Por Thiago Nasser
Viemos aqui neste texto colocar uma pá de cal sobre vários mistérios e controvérsias que rondam nossa comunidade. Uma delas diz respeito à grafia do nome de uma das produtoras de maior sucesso nas nossas feiras, representando a culinária nigeriana e o coletivo Chega Junto: estamos falando da Latifa. Ou seria Lateefah? Ou Lateefat? O certo, segundo a própria, é Lateefat, ainda que em sua
barraca se leia o “Cozinha da Latifa” numa concessão ao aportuguesamento, sinal da boa recepção que estas bandas.

A outra controvérsia envolve o país da costa oeste africana que pode se declarar o detentor do melhor jollof, o prato de arroz, tomate, especiarias que só de pensar faz nigerianos e ganianos suspirarem. Pelo menos do lado de cá do Atlântico não resta dúvida e podemos declarar que o melhor jollof é o da Lateefat Adunni Hassan e vem com banana da terra frita e camarão ou frango. Sempre sorridente, Lateefat começou a colecionar devotos de seu jollof nas nossas saudosas feiras na Christ Church em Botafogo e hoje sempre pinta nas nossas escalações das feiras do nosso calendário além de estar quase sempre na feira da Glória e de atender a pedidos diretos. A cidade onde vivemos é historicamente africanizada e no quesito gastronomia esta herança e conexão ainda está sendo engranzada.

E não vamos esquecer de falar que, como integrante do Chega Junto, no período de 6 de julho até o momento distribuiu mais de 1,700 quentinhas pela Gamboa e Providência. O projeto conta com apoio da Gastromotiva, com recursos e doação de ingredientes e também o seu, que faz contribuições via compra de quentinhas simbólicas na Sacola da Junta. Se quiser se informar mais sobre como contribuir com o projeto ou quiser consultar a nossa planilha de prestação de contas mais detalhada é só entrar em contato!